Gente, olha só.
Na sexta-feira, uma determinada produtora de vídeo esteve gravando, na Casa de Cultura Mário Quintana, um episódio do Curtas Gaúchos.
Muito bem... até aí, bacana.
Porém, isso implica em alguns contratempos (óbvios) para os demais transeuntes e motoristas que passam pela área, afinal de contas, boa parte do cenário precisa simplesmente ser fechado, pra evitar qualquer problema com a cena, né.Quando eu estive fora do país, fiquei quase 3 meses. Faltou pouquinho pra isso. E nesse período, pude presenciar durante quase todos os 90 dias, filmagens sendo produzidas nas ruas de lá...
E veja bem: eram filmagens "coxudas", que envolviam 4, 5 quarteirões bloqueados, prédios ocupados, quantidades absurdas de pessoas envolvidas. Num dos dias, (eu não vi, mas o porteiro do prédio onde eu tava comentou com o pessoal) até capotagem violenta rolou... umas 3 vezes...
Nesses 90 dias, não ouvi uma buzina, um grito, uma reclamação. Não vi pedestres que passavam atrás das câmeras, mandando beijo ou erguendo o escudo da camisa de algum dos times da região. Não vi o transporte público sofrer nenhum tipo de atraso, nem interrupção.
Não vi pessoas atrapalhando as filmagens, enquanto se acumulavam aos bandos, tirando fotos de celular, ligando pros amigos dizendo:
- "Wandicleyson, vem pra cá...tá tendo filmági..."Não vi pseudo-empresário bradando aos quatro ventos que estava atrasado pro seu meeting. Não vi, nem ouvi, gente dizendo coisas como:
- "Não sei pq q deixam fazer esse tipo de coisa...tinha era que fazer esse bando de maconheiro trabalhar, e não ficar solto aí, gravando coisinha e atrapalhando as pessoa..."
Mas sexta, vi tudo isso.
A "indiarada" fazendo tudo isso. Exatamente com relatei acima.
Tudo isso, em 30 minutos (EU DISSE 30 MINUTOS, APENAS...).
Cheguei a imaginar o que aconteceria caso uma produtora "petulante" dessas, decidisse ter a "arrogância" de investir em algum projeto grande, que durasse, digamos, uma semana...
Ahhh... mas claro.
Lá, a produtora comunicou a prefeitura com meses de antecedência.
A prefeitura trabalhou em conjunto com o departamento municipal de trânsito e a polícia local, que rapidamente organizou a cidade e seus moradores, para que absolutamente tudo funcionasse sem interrupções.
A gente não ia querer que isso acontecesse aqui, né?
domingo, 30 de setembro de 2007
A César o que é de César...
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