Quanto mais eu convivo com gente ruim, mais eu fico querendo saber o por que dessa necessidade de um ser humano "destacar-se", em detrimento de uma consciência coletiva.
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas os desejos hoje são ainda mais complexos. Não basta que a pessoa esteja sem febre: ela quer, além de saúde, ser magérrima, sarada, irresistível.E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta ter alguém com quem se pode conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno. Hoje, queremos AMOR, todo assim, no maiúsculo, em negrito. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes caríssmos inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, com três, quatro, até cinco pessoas, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
Sonho de verdade com o dia em que meu mundo paralelo vai se tornar realidade, onde faremos exercícios sem almejar passarelas, trabalharemos sem correr atrás do estrelato, buscaremos um salário digno sem almejar a terceira maior fortuna do País.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite apenas uma sensação de paz, e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, sucesso, riqueza, fortuna...
mas não felicidade.
Mais informações, no decorrer do período....
domingo, 9 de setembro de 2007
Tirando o pé...
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