Meio caminho entre o amarelo e o vermelho, o laranja é a mais angustiante das cores.
Entre o ouro celeste e o vermelho ctônico, esta cor simboliza, antes de tudo, o ponto de equilíbrio entre o espírito e a libido. Agrega a luminosidade e alegria do amarelo com excitação e vibração do vermelho. Relaciona-se com o ardor e entusiasmo.
Ela é a cor das túnicas dos monges budistas e a cruz de veludo laranja dos Cavaleiros do Espírito Santo. A energia dessa cor pode estimular o sangue e os processos circulatórios e influenciando as funções mentais e os sistemas respiratório e nervoso.
Segundo a tradição hindu, o laranja está ligado ao segundo chacra, um dos centros energéticos espalhados pelo corpo. Localizado entre o púbis e o umbigo, esse chacra, chamado sacro, rege os órgãos reprodutivos e a libido, e influencia todos os processos criativos.
Em cromoterapia, técnica que usa luzes coloridas na cura, a gama dos alaranjados também é usada no tratamento de doenças do abdômen e dos órgãos reprodutores.
"Ela ajuda a soltar as amarras que impedem a livre expressão da criatividade", diz o terapeuta Carlos Florêncio, de São Paulo, que sugere um exercício para estimular a capacidade criadora. "No local de trabalho, imagine-se envolto em uma luz laranja e procure se sentir estimulado por essa energia", ensina o especialista.
Na Idade Média, acreditava-se que o laranja simbolizasse crueldade, orgulho e ambição. Antes ainda, o próprio Buda cortou os cabelos e trocou as suntuosas vestimentas reais pela roupa alaranjada de mendigo.
É por essa razão que os monges budistas usam até hoje túnicas laranja, simbolizando a renúncia.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
A cor laranja
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
é o mesmo texto encontrado no saindodamatrix.com.br um dia antes.
pegaram da mesma fonte, talvez? hehe
se sim, de onde?
obrigado.
Postar um comentário