"Texto escrito na tarde de quinta-feira, 23 de agosto"
Ontem joguei na mega-sena. De novo.
E, como é facilmente dedutível, não ganhei. De novo.
Aí, como já não agüento mais ficar jogando, jogando e jogando na loteria sem ganhar nem mesmo um “boa tarde” da atendente, resolvi parar pra pensar a respeito.
Ontem, não ganhei porque os números que saíram parecem ter se reunido algumas horas antes para combinar a melhor forma de me sacanear.
Para um leigo, como eu, o primeiro raciocínio que vem à mente é:
- “Mas de que jeito a criatura vai conseguir ganhar? Quem, em sã consciência, gastaria seus neurônios pra jogar deliberadamente nesses números?”

Vocês devem saber que um volante da mega-sena traz em seu corpo um total de 60 números. Cada um deles formado por dois dígitos, sorteados aleatoriamente, formando uma dezena.
Até onde vai o meu raciocínio, a possibilidade de sair a dezena 01 é a mesma de ser sorteada a dezena 28, correto?
Mas quem me convence disso na hora de efetuar minhas apostas?
É por isso que a loteria pra mim é uma fonte inesgotável de despesas.
Lógico, a probabilidade de sair uma seqüência como a sorteada ontem, é a mesma de sair qualquer outra.
Mas o pateta aqui não. Jogo após jogo, lá estou eu “pensando” na melhor combinação de números para poder conseguir com a loteria o que jamais conseguiria de forma digna e honesta.
Pelo menos me serviu pra desenvolver uma técnica: basta eu pensar nos 6 números que eu acredito piamente serem os sorteados. Mas pensar mesmo, com força. Acreditando de verdade.
E em seguida, eliminá-los, sem pestanejar. Já largo na frente da imensa maioria. Parto de 54 números, e não 60 como o povo todo.
Mais informações, no decorrer do período...
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